24/06/2007






Livres para CrIaR


Depois de uma breve visita de reconhecimento, lá estou eu de volta à casa de paredes pink onde “a felicidade é feita de pano”. O ateliê tem cara de “faça você mesmo” e ao longo dos três ambientes, araras repletas de criatividade, cores e ousadia. Quando chego, Natasha Lamônica e Laura Farha, donas do ateliê, estão sentadas numa roda entre amigos. Elas colocam uma cadeira para mim e a entrevista começa em clima de bate-papo. Natasha logo lembra que quando abriu o ateliê, em maio de 2006, chamou Laura para fazer parte do time, mas a amiga só aceitou o convite três meses depois da inauguração do estúdio.



Ana Carolina Lahr






Familiarizadas com a máquina de costura desde a adolescência, as artesãs – forma como são reconhecidas legalmente pelo trabalho – precisavam de um lugar para vender as criações. “Com 19 anos eu já vendia roupas para minhas amigas, mas eu queria um lugar estruturado para vender e criar”, admite Natasha.



Laura, sua amiga, foi convidada a fazer parte do tipo logo depois da inauguração do ateliê, em maio de 2006. Ela só aceitou o convite três meses.



Como se sabe, ateliê é um lugar de criação para se experimentar, manipular e produzir arte. Portanto, roupas com silhuetas desestruturadas e costuras bastante fora do padrão são características das peças do ateliê SerDoBem.



Além das roupas, são também produzidos acessórios. “Às vezes vem uma idéia de colar ou bolsa e a gente lança uma linha”. Em janeiro, alimentando a vontade de dar mais espaço para a cultura e o intuito de incentivar outros artistas, o ateliê SerDoBem lançou um livro de capa artesanal. A criação só podia SerDoBem.



Em meio a uma divulgação precária, limitada a internet, folhetos e poucos cartazes, a média de compradores no ateliê por semana é dez. Apesar de soar um número baixo, o importante, ao final, é a fidelidade daqueles presentes desde a inauguração da loja. As jovens empresárias admitem que a publicidade falha prejudicam as vendas, mas apesar da falta de verba, as meninas percorrem o país em busca de reconhecimento.


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