Persistir no sonho –
Vida de modelo não é fácil. Em meio à rotina, estão os intermináveis testes, “sim’s” e “não’s”. Resolvi visitar uma agência num dia de teste para colher depoimentos reais e foi lá que encontrei esses quatro personagens estreantes no mundo da moda:
Daniane Ferraz, assim muitas garotas, foi descoberta nas ruas. Depois de ouvir de várias pessoas que deveria investir na carreira de modelo, resolveu agir. Quem dera tivesse tomado a decisão antes: no mesmo dia, ainda sem um composé, já era convocada para o teste no final do dia.
Layra Costa, ao seu lado, foi agenciada por mais de um ano e nunca fora chamada para um teste se quer. Há pouco mais de um mês, a garota decidiu mudar de agência e pôde finalmente sentir o gostinho do primeiro teste. A adolescente, que aparenta no mínimo 20 anos, tem apenas 17. Cabelos longos e negros e altura que atinge a marca fashion dos 1.75m, a garota revela que atualmente é considerada modelo comercial por causa do peso um pouquinho acima.
Sentada do lado oposto da sala de espera estava a estudante de medicina Lívia Avallone, 22. Ela se concentrava para o segundo teste de sua carreira quando a abordei. Quando pergunto se está nervosa, ela revela: “Até que você tenha o primeiro trabalho em mãos dá uma insegurança” – explico: apesar de aprovada no primeiro teste, as fotos ainda não foram feitas. De legging e sapato de bico fino, chega a sua vez - devido à altura, ela é considerada modelo comercial. A porta se abre e ela entra. De fora, fica a curiosidade. O que será que estão perguntando?
Rafael Sacardo, 22, é um cara de sorte. Ele não participava do teste, mas foi imediatamente indicado pela agencia quando pedi por um modelo masculino. Enquanto muitos sofrem com os constantes “não`s”, em apenas 45 dias ele fez cinco trabalhos. Para Rafael, que já tinha tentado a carreira há três anos atrás, o suporte da agencia é essencial. Por estar parado a um tempo, agora ele batalha contra as medidas.
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